Hoje abri as minhas janelas…



Hoje abri as minhas janelas…

Não, não abri apenas

as janelas do meu quarto.

Hoje abri, sobretudo

as janelas do meu coração.

Faz-nos bem pensar

e ter estas “imagens”

que nos ajudam a interiorizar aquilo que,

é uma necessidade interior,

abrirmos o nosso coração, ao ar puro do campo…

para deixar sair a traça e o caruncho que se acumula

quando paramos algum tempo dentro de nós

e nos detemos a olhar os nossos botões.


A vida que pulsa dento de nós precisa de ser refrescada,

lida e relida com o pulsar da esperança.

O tempo, convida-nos a avaliar de novo o que vivemos

o que vamos vivendo, como estamos a responder aos sonhos,

desejos e projectos, para que não morram

com os tropeços e desilusões do caminho.

Mesmo que doa e até que faça chorar.

Mesmo que às vezes não haja vontade

e até nos pareça que tudo o que sonhamos

está a perder-se na bruma do esquecimento,

do cansaço ou da tibieza. Mesmo que doa, mesmo que...


Afinal, abrir o nosso coração

é termos o maior acto de sinceridade para connosco mesmos.

E isso, depende só de nós… Sempre!


Habituamo-nos e acomodamo-nos a ser pequenos demais.

Habituamo-nos a ter medo daquilo que não conhecemos.

Habituamo-nos a darmo-nos à vida em meias medidas

receando sempre alguma coisa, o desconhecido.


Abrir o coração, é romper com os medos.

É por isso que me decidi a abrir o meu coração.

É por isso que o deves abrir!

Abrir o coração é confiar em ti,

em Deus e na Vida que vem ao teu encontro.


Acredita que ser feliz é tão simples afinal:

basta um sorriso aberto nos lábios,

basta viver encantado e empenhado,

basta sermos o que somos, basta querer ser!

Afinal de que serve o coração, o nosso lado mais profundo,

se não for para servir e amar?

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