25 de Março

"Eis a serva do Senhor;









faça-se em mim segundo

a tua Palavra"

Para meditar:

















"Para caminhar, é preciso o calçado,
para comprar, é preciso dinheiro
e para rir é preciso humor!

Para desenhar são necessários lápis,

para cantar são necessárias canções,
mas para servir é preciso o coração!

Para amanhã é precisa a esperança,

para hoje é precisa a luz

e para resplandecer é precisa a alegria!


Para viver é necessário o amor,

para amar é precisa a confiança

e saber que se é escutado e visto!"

(DOLL, Françoise - A Caminho da Páscoa. Porto:Edições Salesianas, 1993)

Tu és o meu amparo...













Ouve, SENHOR, a voz da minha súplica,
tem compaixão de mim e responde-me.
Todo o meu ser clama por Ti,
os meus olhos Te procuram;
é a Tua face que eu procuro, SENHOR.
Não desvies de mim o Teu rosto,
não me afastes, da Tua presença.
Tu és o meu amparo, meu amparo:

não me rejeites, nem me abandones,
ó Deus meu salvador!...
Ainda que todos os que me rodeiam,

me desprezem e abandonem,
Tu, SENHOR me acolhes...

Em Ti encontro abrigo!


(do Salmo 27)

São José, Pai e Protector...





















Servo fiel, humilde e silencioso,
São José faz das mãos a sua glória:
Mãos que trabalham, mãos que rezam, mãos unidas,

Em plena doação à vontade divina

E ao coração dos outros.

As mãos de São José são mãos sagradas,

Nelas concentra a alma em oração,

E com elas defende e ampara o Deus-Menino

E com elas defende e ampara a Virgem-Mãe,

Por desígnio de Deus.

Servo fiel, humilde e silencioso,

Mártir da solidão em longo exílio,

São José nos ensina a caminhar na vida,

A edificar na fé a paz dos nossos lares

E a renovar o mundo.

(Hino de Laudes)

Quando não há ofensa






O homem aproximou-se do espinheiro.
Ergueu a mão para o tocar
e um "ai!" de dor brotou dos seus lábios.
Um rubi de sangue brilhou no seu dedo.
O homem limpou o sangue e disse fitando o espinheiro:
- Eu perdoo-te!
Admirei e louvei dentro de mim
aquele homem que possuía o doce dom de perdoar.

E aconteceu que veio outro homem.
Parou junto ao espinheiro,
ergueu a mão para o tocar, e o espinho feriu-o.
Mas o homem limpou em silêncio a ferida,
contemplou com amor o espinheiro,
e "não" disse "Eu perdoo-te!".
Tive, então, este pensamento:
"O primeiro homem era um santo: sabia perdoar! Este outro não sabe!".

Mas Deus, interrompendo o meu pensamento, disse:
- Quem não sabe és tu!
- Como, Senhor? Então aquele homem...
- Sim, é um santo, porque perdoou quando foi preciso!
- E o segundo?
- É mais santo ainda,
porque não viu ali a
necessidade de perdoar.

E como eu fiquei perplexo,
com o olhar perdido na incompreensão
e na dúvida, Ele disse-me:
- O espinheiro fere, porque é espinheiro.
Ainda que ele quisesse nunca poderia perfumar.
O primeiro homem sentiu a dor da ferida,
e como não sabia nada,
atribuiu a culpa ao espinheiro.
Mas, como era puro de coração, perdoou.

O outro homem sentiu a mesma dor,
mas como sabia que qualquer espinheiro fere,
pois o espinheiro é assim,

não se sentiu ofendido. E assim não tinha o que perdoar.” Desde então sofro menos quando os espinhos me ferem. Dói-me na alma a ferida, mas a minha alma sabe que não há ofensa. É assim que do meu peito brota um piedoso amor pelo espinho que não chegou a ser flor. O meu sofrimento transforma-se em ternura porque já aprendi a não ver ofensa onde não há! Mas quando assim sinto, mesmo que o que me ofendeu e/ou feriu... então, assim como Cristo me ensinou, sigo a perdoar!”

(Desconheço o autor)

O Senhor é o meu auxílio
















Levanto os olhos para os montes:
de onde me virá o auxílio?
O meu auxílio vem do Senhor
que fez o céu e a terra.
Ele não deixará que vacilem os teus pés;
Aquele que te guarda, não dormirá.
Pois não há-de dormir nem dormitar,
Aquele que guarda Israel.
O Senhor é quem te guarda e está a teu lado.
Ele é a tua protecção.
O Sol não te fará mal durante o dia,
nem a Lua, durante a noite.
O Senhor protege-te de todo o mal
e vela pela tua vida.
O Senhor protege-te nas tuas idas e vindas,
agora e para sempre.


(A partir do Salmo 121)