Levantai a cabeça...


Erguei-vos, que vem o Senhor!
A voz do profeta anuncia
Aos que O procuram no deserto:
O Reino de Deus se aproxima!
Erguei-vos, que vem o Senhor!
Em nós a esperança renasce
Ao ver cumpridas as promessas.
Erguei-vos, que vem o Senhor!
Endireitai suas veredas!
Erguei-vos, que vem o Senhor!
Nossos corações estremecem
E surgem cantos de alegria.
Erguei-vos, que vem o Senhor!
Lavai-vos dos vossos pecados!
Erguei-vos, que vem o Senhor!
Na água João vos baptiza
Como sinal de penitência.
Erguei-vos, que vem o Senhor!
É Ele, em verdade, o Messias!
Erguei-vos, que vem o Senhor!
No Espírito Santo e no fogo
Baptizará os que O seguirem.
Erguei-vos, que vem o Senhor!
É Ele o Salvador do mundo!

Hino de Advento, Liturgia das Horas

Preparai os caminhos do Senhor... Maranatha!




















Em tempo de Advento, a palavra de ordem que a liturgia
nos apresenta,
desde o início é a de “esperar” e “vigiar”.
É um tempo de preparação para o grande acontecimento.
Por isso devemos estar atentos, vigilantes,
pondo algum cuidado na preparação desse grande acontecimento.
O Natal de Jesus!...
Os encontros importantes, normalmente, são marcados por sinais
que nos ajudam a viver o encontro, antecipando esse momento,
por vários e sucessivos momentos, todos marcados
pela preparação a partir do coração, é ele que começa a viver
antecipadamente e em festa o encontro desejado.

Assim, e durante estas quatro semanas, somos convidados
a esperar, alegremente,
com convicção…
a certeza de um Deus que vem constantemente ao
encontro do Homem.


- Ele toma a iniciativa de vir ao meu encontro!...
Para me fazer mais parecida com Ele e para que a minha vida
O manifeste…
Esta certeza, leva-me a desejar viver
em esperança, leva-me a estar mais atenta,

a "esperar" e "vigiar" com alegria...
Aquela que se funda na fé,
porque acredito que a vinda de Deus ao mundo,

a Sua presença entre nós...
é a resposta para os grandes anseios da humanidade.


Vale a pena viver o Advento nesta dinâmica da vinda...
Vem, Senhor Jesus! Maranatha! Maranatha!...



Eis-me, ó Pai!















Venho mais uma vez entregar-me a Ti...
Toma a minha vida, as minhas dores,

o meu sofrimento, a minha angústia...

o meu bem-estar, a minha alegria…

Todo o meu ser… sou tua!
E preciso de Ti para caminhar...

Toma-me de novo,

eis-me aqui…

quero estar e ser disponível,

atenta, mais acolhedora…

envolta no Teu amor por mim,

e neste silêncio que me rodeia,

desejo apenas escutar-Te…

Perceber e acolher a Tua vontade,

E deixar-me ficar assim, em silêncio,

Eis-me de novo… sou tua!

Os gestos dizem mais...






"Podemos converter alguém pelo que fazemos nunca pelo que escrevemos."

August Cury

Pensamento
















"Deus não deu a ninguém todas as qualidades, nem deixou ninguém sem nenhuma qualidade. Desta forma, precisamos uns dos outros."

Santa Catarina de Sena


Às vezes um pensamento diz aquilo que não somos capazes de dizer...

É bem verdade, "precisamos uns dos outros."(...)

Dia de S. Martinho


Como foi o vosso Magusto? Muitas castanhas e água pé?


Na Escola/Jardim de Infância fazíamos sempre o Magusto. Até tínhamos uma cantiga que já não me lembro toda:


"S. Martinho é, santo milagreiro,
a quem precisou, deu do seu dinheiro.
Castanhas piladas, cozidas, assadas,
é um gosto vê-las,
sempre a saltitar que rico manjar,
vamos lá comê-las"



Para quem não conhece, aqui fica a lenda de S. Martinho:

Certo dia, sob o vendaval e a neve, equipado e armado, montado a cavalo, S. Martinho viu um mendigo seminu, tiritando de frio, estendendo para ele a sua pobre mão ossuda e congelada.
O Santo parou o cavalo, tomou com caridade a mão desse abandonado e, em seguida, tomou da espada, cortou pelo meio a sua capa de agasalho, deu metade dela a esse miserável peregrino e, envolto na outra metade, sacudiu a rédea e prosseguiu através da tormenta, do vento e da neve.
Subitamente, porém, no caminho do soldado, a tempestade desfez-se, amainou o tufão e a geada, o céu descobriu instantaneamente, como por encanto, a sua profundidade límpida e azul, e um sol acariciante e resplandecente inundou a terra de alegria e vestiu de luz e calor esse cavaleiro caridoso.
Deus, reconhecido, para que não se apagasse da memória dos homens a notícia deste acto de bondade, praticado por um dos seus eleitos, dispôs que em cada ano, na mesma época em que S. Martinho se desfez da metade da capa, por alguns dias se interrompesse o Inverno, cessasse o frio, sorrisse o céu e a terra, e um calor saudasse a natureza, sempre insensível à vontade dos homens, em memória daquele que, em certo dia, humilde soldado, trotando a sós por um caminho, desafiou e venceu a fúria insuperável dos elementos.

E por isso se chama o "Verão de S. Martinho"