Nem só de pão vive o homem,
mas também da beleza e harmonia,
da verdade e bondade, trabalho e recreação,
da afeição e amizade, aspiração e adoração.
Nem só de pão vive o homem,
mas também do esplendor dos céus à noite,
do espectáculo dos ares da madrugada,
da fusão de cores ao nascer do sol,
do encanto e perfume das flores,
da magnificência das montanhas,
da mansidão dos lagos e da constância dos mares...
Vive também do doce canto dos pássaros,
do sussurro do vento nas árvores,
do cheiro de terra molhada após longa estiagem,
da sedução mágica de um violino,
da melancolia enigmática de um tango,
da sublimidade de uma catedral suavemente iluminada.
Nem só de pão vive o homem,
mas também do calor da mão de um amigo,
da ternura de um beijo de mãe,
das confidências e parcerias conjugais,
da criação de um filho, bendita missão!
Vive também dos versos dos poetas,
da sabedoria dos sábios,
da santidade dos santos,
da vida das grandes almas.
Nem só de pão vive o homem,
mas de companheirismo e aventura,
de procurar e encontrar,
de amar e ser amado.
Nem só de pão vive o homem,
mas de sua fé na oração,
correspondendo à inspiração dos anjos da guarda,
discernindo e executando a vontade de Deus,
agora e sempre, por toda a eternidade.
(desconheço a autoria)
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