A naturalidade do Natal!


Caminhamos a passos largos para o Natal. Um pouco por todo o lado, há sinais que nos ajudam a situar neste tempo de Advento, dando largas à imaginação, um pouco exagerada, se olharmos para o que vai acontecendo, com a crise a nível do trabalho e da economia que os “media”, nos apresentam. Todos os dias nos deparamos com debates discordantes acerca das políticas governamentais, das greves, o desemprego a aumentar e como consequência a pobreza e a corrupção aumentam também. Há um cenário de grande contraste em que parece que se impõe a insegurança e o desespero e, ao mesmo tempo se respira um ambiente de luz, alegria, esperança...

Se pensarmos bem no acontecimento que marcou a história, o Natal de Jesus, não encontramos nada de especial, a não ser a situação precária e de humildade em que decorre o nascimento de uma criança. Uma como tantas outras. Nada de extraordinário, poderia passar despercebido…

Mas sim havia algo de transcendente n’Aquele Menino. Os Anjos, tiveram o cuidado de darem indicações precisas aos pastores: «Eis o sinal para O identificardes: encontrareis um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura».

Porque é que o Senhor, não se quis distinguir, querendo nascer como qualquer outra criança? Quis nascer como qualquer um de nós: com a dignidade de um homem que tem direitos e deveres de um cidadão. Com toda a naturalidade. Oxalá compreendamos o alcance desta simplicidade e a autenticidade de um Deus que sem deixar de O ser, assume até ao extremo a nossa condição humana. A naturalidade do Natal!

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