Está hoje um daqueles dias de chuva, que há muito não se via, bonito por sinal!... para quem pode estar em casa. Mas também necessário, nos campos…
O tempo que vivemos convida à interioridade...
Que bom estar em casa e saborear no recolhimento a presença amiga d’Aquele que é Senhor do tempo e fazer deste momento, acolhimento e oferta. Relação!
A chuva, ao penetrar na terra, fecunda-a, trabalha silenciosamente no interior, como oferta gratuita que se comunica à vida, nela escondida. Para que a vida desponte é necessária a chuva. O tempo de espera é preenchido pelo silêncio e contemplação… depois surge a vida!
Transpondo esta imagem da chuva, para o Advento que estamos a viver, imagino este tempo de espera carregado de sentido… um sentido que nos envolve, com as nossas criatividades, numa chuva imensa de ternura e de esperança, vividas na intimidade e contemplação da Vida que surge no meio de nós, vem habitar a nossa terra. Jesus!
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