Alegrai-vos!




Mais do que um título, a carta dirigida aos consagrados e consagradas para o ano dedicado à vida consagrada, a iniciar no próximo dia 30 de novembro, início também do novo ano litúrgico, é sobretudo uma exortação, um apelo a despertar, uma inquietação positiva da procura, como aconteceu com Santo Agostinho. Uma «inquietação do coração que leva ao encontro pessoal com Cristo; que o leva a compreender que aquele Deus que ele procurava longe de si é o Deus próximo de cada ser humano, o Deus próximo do nosso coração, mais íntimo a nós que nós mesmos». Por isso ele não se acomoda, não se fecha, não desiste de caminhar até chegar a dizer: “Tu nos fizeste para Ti Senhor, e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Ti”.


Cá está: é uma explosão de alegria que brota do encontro e do reconhecer que Deus é a única ligação vital, para todos aqueles que são chamados e tocados por Ele para uma vocação especial de serviço ao Reino. Ide! – É um imperativo que nos coloca em saída, em êxodo, como dinâmica de anúncio alegre e feliz. Saí a testemunhar por palavras e sobretudo com a vida, assumindo o risco que nos vincula a uma coerência de vida – a tua vida diz aquilo que és! – O mesmo é dizer: obriga-te a um compromisso responsável e empenho sério, capaz de irradiar e, porque não, contagiar com o teu sorriso, entusiasmo e todo o teu ser, a paisagem sempre bela que é o mundo, aí onde estamos enviados(as).


Alegrai-vos, é também um convite a irmos ao essencial: Deus que a todos ama! Só Ele é o absoluto, só Ele pode de fato saciar a nossa sede e dar resposta às questões mais profundas do coração humano. Viver na alegria, como dom e agir em conformidade, com disponibilidade de coração, coragem e entrega ao serviço para edificação do bem comum. Acolhamos o desafio!

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