“Combater a pobreza, construir a paz”







É o tema que o Papa nos propõe, este ano,
para o Dia Mundial da Paz.
Bento XVI considera que a pobreza é um grave problema, não apenas do ponto de vista material mas também moral e espiritual e que exige uma resposta urgente por parte de todos.
Sendo este tempo de Natal, tempo de paz, a violência social só se pode combater indo à raiz do mal, e as diversas formas de pobreza estão de facto nessa raiz. O Papa diz-nos que há diversas formas de pobreza: a marginalização, a pobreza relacional, moral e espiritual, os impedimentos culturais que não permitem uma conveniente utilização dos recursos.
“Toda a forma de pobreza imposta tem, na sua raiz, a falta de respeito pela dignidade transcendente da pessoa humana”.

“Como podemos permanecer insensíveis aos apelos dos que, nos vários continentes, não conseguem alimentar-se com o suficiente para viver? Pobreza e subalimentação não são uma mera fatalidade provocada por situações ambientais adversas ou por calamidades naturais… As considerações do tipo exclusivamente técnico ou económico não devem prevalecer sobre os deveres de justiça a favor dos que sofrem a fome”, afirmou Bento XVI.
Entre nós os idosos e as crianças são aqueles que têm os maiores índices de pobreza. A crise das famílias não é alheia a estes índices: “os cuidados maternos, o serviço educativo, o acesso às vacinas, aos cuidados médicos, à água potável” diz o Papa que estão entre as formas de pobreza que afectam as crianças e os idosos.

O escândalo da pobreza manifesta, por isso, a falta de adequação dos actuais sistemas de convivência humana para a promoção e realização do bem comum.

É neste contexto que o Papa propõe uma reflexão aprofundada não só sobre as verdadeiras raízes da pobreza material, como também da miséria espiritual que afecta tantos milhares de pessoas e que põe em causa a paz no mundo.

Trata-se de uma mensagem muito rica.


Convido-te a leres na íntegra a mensagem.

Pensa nisto: “Na história, por vezes bastaram algumas pessoas para fazer inclinar a balança no sentido da paz” (Ir. Alois). E hoje, quem estará disposto a ser pioneiro da paz?

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