Esta voz tão ténue,
Tão suave, tão meiga, simpática,
Alegre e tão atenta…
Foi ecoando em mim:
Onde estás?
Tão doce, bondosa, paciente
Sempre presente…
Simples e tão atenta…
Num som melodioso em mim tocava:
Onde estás?
Um dia, uma noite, outro dia…
Persistente, corajosa…
Essa voz tão atenta…
Busca uma oportunidade e pergunta:
Onde estás?
Várias vezes bati à tua porta
Pensava encontrar-te,
Encontrarmo-nos…
- estavas sempre ocupada…
E, no meu íntimo escutava:
Onde estás?
… Onde estás? – gritaste tão alto!
… Senhor, pensava…
(Não me vou justificar).
Perdoa, a minha distracção!...
Podemos agora encontrar-nos
Ficarmos sós, Tu e eu…
Onde estás?
Sabes agora onde estou,
Como estou, porque estou…
- Deixa que te diga: Obrigada!
Porque sempre vens ao meu encontro!
Porque sempre tomas a iniciativa:
Onde estás? Onde estás? Onde estás?
Eis-me aqui, Senhor! Estou aqui!
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